Song.

Gota.

Um mundo ao lado.

Por vezes não olhamos para onde estamos,
não reparamos no que fazemos,
não ouvimos o que nos rodeia....


Por vezes não prestamos atenção.
E muitas vezes não queremos mesmo prestar atenção.


Este mundo ao lado. Este mar..
Ele existe! Está aqui para nos ajudar a sobreviver.


É como uma criança que quer atenção e faz de tudo para a ter.
Porque é que não lha damos?

Dois mundos.

Para mim é como se existissem dois mundos distintos.
Aquele em que eu vivo e amo!
E aquele em que gostava de estar praticamente todas as horas...

Ambos os lugares me dão a sensação de casa,
                                          a sensação de família.
Ambos são o sonho do meu futuro.

Tesouros.


(incompleto)

Cavalo-marinho.














'A simplicidade da pequenez.'

Estrela do mar.


São estas as 5 pontas que nos fazem sorrir,
que nos fazem cócegas.
São estas as 5 pontas com as quais muitas vezes nos admiramos,
com as quais ficamos fascinados.

A forma como andam, a forma como se agarram às rochas...

E quando aparece uma perdida no meio do mar?
'Oh! Que bonita!'

Estrela do mar

Passar a mão.



Tocar na água é um dom! A delicadeza com que ela nos deixar tocar-lhe;
a delicadeza com que a própria água nos toca.
É lindo a interacção entre mundos diferentes e distantes.

A forma como se ligam, a forma como se fundem um no outro.

Cada gota que cai e cada gota que fica
são parte de um todo que nos faz parte;
      parte de um todo que se deixar tocar.

Tesouros




Beira-mar.
















Vale mais esperar .

Flutuar.







Toque!





Como é bom flutuar no mar..
Deixar-mo-nos ir ao sabor da corrente.
Deixar que tudo passe como a pensa cai,
simples, calma. serena.

Como é bom flutuar.

Beira-mar

Mergulhar.

















Sentir que existe uma relação.
Sentir que existe outra vida.
Sentir que fazemos parte do mesmo mundo!, mesmo sem realmente estarmos juntos.
Sentir que estamos unidos,
                                 não agora,
                                 não ontem,
                                 mas para sempre!

Beira-mar

















Peço ao sol a luz do mar.
Peço que ele reflicta todos os raios que consegue dar,
para que a esperança não desvaneça
e que todos os momentos perdurem e façam sorrir na lembrança do reflexo de um olhar.

Simplicidade de sentir.

Mar, esse ser simples e complexo.
Esse "humano" que sabe ouvir,
                      que sabe sentir.

É esta a alma que, no escurecer,
                                       faz despertar o amanhecer;
                     que, no amanhecer,
                                       faz despertar o sentido de querer.

Querer estar,
            ficar,
            amar...

e, assim, sentir que é simples toda a complexidade dos sentires;
                       que é simples todo este ser que é (a)mar.

Song

This is what I see
This is what I want to be
Is this what I chose to me?

This is some to me
This is, when I look at the sea
Slowly, I walk alone.

The sun is going down
The night is coming again
All those stars,
All those lights...
This love is growing again.

Som.

O mar bate como música para os ouvidos.
É imenso o seu azul,
                                           a sua melodia.
Adoro quando ondula, quando fala
É simples!
É mar.
É ser complexo, cheio de vida.        
É um violoncelo que toca as notas certas
e arrepia.

Toda a pureza do som que paira
e que vem a mim
e a ti            
e a todos os que tiverem dispostos a parar,
sentar
e escutar
todas aquelas palavras bonitas que uma onda pode conter.

.







Onde está o azul?








                         em ti...






Pensamento.








"Que inocência houve outrora quando o mar não era mar,
quando o Homem não sabia pensar?"

O que és tu, mar.







Tempo.

O tempo corre,
O vento arrefece...
Cada vez mais a saudade atropela o meu sentir;
Cada vez mais as memórias se distanciam e se esquecem...

Fica apenas a marca do vento frio que passou
e do tempo.
Esse que não descansa.

Quantas vezes quisemos apenas mais um minuto?
Apenas mais um segundo
para que essa saudade não viesse e não atropelasse
todas essas memórias que ficam no esquecimento da brisa
e que se distanciam no frio de cada segundo...

Olhar.

"Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara." (José Saramago, Ensaio sobre a Cegueira)

Quantas vezes olhamos sem reparar?
E quando acontece?

É estranho.
Parece ser diferente, estar diferente, e no entanto
tão igual.

Toda aquela simplicidade abstracta do olhar.
Toda aquela normalidade, luz, cor...
Tão bonito!

Um novo olhar enche a terra, e o coração.
Esse bate serenamente,
esperando por mais um reparo simples, abstracto e normal.

Basta um olhar mais profundo para tudo voltar atrás;
Basta um olhar mais doce para que tudo pare
e, no entanto,
continue.

Perguntas.

Será que se ama sem saber,
        que se ama sem se ver,
        que se ama sem se querer?

Porquê e para quê?

Será que se espera o que se ama,
        que se quer o que se espera,
        que se ama o que se quer?
Será que se sabe que se quer?

O que é amar sem saber, sem perceber...

O que sou eu quando não sei se o amo
                    quando não sei se o espero
                    quando não sei se o quero?

Quem sou eu sem ti, mar.

Azul.

Por mais que queira não consigo deixar de pensar:
quem sou eu? onde estou? a que pertenço?

Desde sempre que sonho com o azul.
azul do céu, azul do guizo, azul!

Mas o que terá esse tão imenso azul? o que será?
Que mais cores acolhe, que mais seres?
Azul!, é apenas o que vemos...